|  O mundo e a fala Não podemos negar que        alguns provérbios são bons, têm virtude e evocam à reflexão construtiva,        porém, alguns deles acabam entrando no vocabulário cristão com mais peso        do que deveriam. Há quem afirme        categoricamente que o peixe morre pela boca. Podemos concordar em parte.        Quando tratamos de casos sobre os falastrões, as pessoas que falam muito,        deduzem tudo apressadamente, sem conhecer o alvo dos seus comentários e        sem possuir algo importante a dizer. Provérbios 12.13;        13.3 - "Pela transgressão dos lábios o mau se enlaça, mas o justo sairá da        angústia; o que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os        lábios a si mesmo se arruína". Tiago 1.26: "Se        alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando        o próprio coração, a sua religião é vã". Ensinando sobre o        relacionamento interpessoal entre os cristãos, o apóstolo Pedro escreveu:        "Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus" - 1ª Pedro 4.11 (ARC).        Da boca humana procede bênçãos e também maldições. É necessário manter-se        alerta para reverberar somente o que é edificante. Ao nos comunicar não        podemos esquecer que o Senhor deve estar em primeiro lugar em tudo,        inclusive em nossas comunicações - falada e escrita. Não significa que        devemos trocar os diálogos do dia-a-dia por recitações bíblicas. É saber        manter-se dentro dos parâmetros da vontade do Senhor ao emitir qualquer        descrição ou opinião. Leia: Filipenses 4.8. O mundo e a        visão Sabemos que o peixe        encontra a morte porque morde a isca. Mas penso que morre porque é        comandado pelo seu olhar. Ele vê a isca, é dominado e atraído pelo desejo        sem freios. Para tal argumento eu me baseio na Bíblia  Sagrada: Tiago 1.12-15: "Bem        aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque        depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor        prometeu aos que o amam. Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por        Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém        tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando        esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz        o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte". 1ª João 2.15: "Não        ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o        amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência        da carne, a concuscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do        Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua        concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece        eternamente". O cristão ao nascer        de novo continua a passar por muitas dificuldades, tem dentro de si uma        queda natural para pecar, mas possui capacidade para livrar-se de todas as        tentações porque Deus não permite que enfrente tentação que não possa        vencer. Assim como Deus é santo e ao ver o pecado não se interessa por        ele, deveria ser todo ser humano renascido no Espírito. Isso é possível        quando há dedicação. A consagração cria o hábito da santidade na alma do        cristão, sem consagrar-se ele continua escravizado pelo pecado e tropeça        nas ciladas destrutivas que surgem na sua vida (Salmo 7.16). O olhar do amante        deste mundo não é apenas a visão natural. É observador, admirador,        ganancioso e invejoso. Amar o mundo é ter prazer em experimentar aquilo        que está nele; é seguir adiante sem pensar nas consequências negativas, é        querer a ponto de haver disposição de cometer loucuras para possuir o que        vê. Muitos religiosos        pecam por causa daquilo que vê. Julgam segundo a visão e não através da        reta justiça. Há duas espécies de        religiões, a primeira é a pura e a segunda é a corrompida pelo        mundo. A religião pura louva        a Deus seguindo o mandamento do amor - Salmo 119.105; Mateus 22.16;        Hebreus 12.2. A religião corrompida        cede aos desejos carnais, peca pelas coisas que são visíveis, pois está        escravizada pela força da vista - Isaias 58.1-6; Lucas 9.62; Efésios        2.14. Conclusão Apesar de gostar do        adágio (o peixe morre pela boca), penso que a morte começa pelos olhos, ou        seja, a concupiscência dos olhos. Assim sendo, é necessário vigiar em tudo        o que vemos neste mundo, dar atenção e ir atrás apenas daquilo que é a        vontade de Deus. O sinal da existência        da maturidade cristã é saber controlar-se completamente. "Ora, a fé é a        certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem" -        Hebreus 11.1. E.A.G. Fonte: Belverede | 
| 
 | 
domingo, 15 de janeiro de 2012
reflexão!
Assinar:
Comentários (Atom)
 
 
